Pedras nos rins: você sabe como elas se formam?
Com formato que lembra um feijão, os rins são essenciais para o funcionamento do corpo: eles trabalham como dois grandes filtros do sangue. Assim, eles descartam as substâncias que não servem mais para o organismo e reabsorvem o que pode ser benéfico.
O grande problema surge quando a pessoa costuma beber pouca água, por exemplo. Isso porque a falta de líquidos no organismo dificulta a dissolução dos elementos que podem formar as chamadas pedras nos rins, como o cálcio e o ácido úrico. Basicamente, é assim que surgem os cristais que se aglomeram e constituem os cálculos renais.
Tipos de pedras nos rins
Como existe mais de uma substância capaz de formar o cálculo renal, sua composição é variada. Contudo, estima-se que em torno de 70% dos casos sejam decorrentes do acúmulo de oxalato de cálcio, enquanto os outros 30% sejam consequência do excesso de ácido úrico, cistina e algumas composições mais raras.
Principais sintomas e fatores de risco
Quando uma pessoa está com pedras nos rins, o primeiro sinal que sugere o problema é a dor, que costuma ser muito forte, começando nas costas e se irradiando para o abdômen, em direção à virilha. Além disso, é possível notar a presença de sangue na urina, náusea e vontade de fazer xixi a todo momento.
- Dentre os fatores de risco, destacam-se:
- Excesso de sal na alimentação
- Predisposição genética
- Baixa ingestão de líquidos
- Hipertensão
- Obesidade
- Infecção urinária de repetição
Como tratar o problema?
Quando as pedras são pequenas, com média de 7mm, o tratamento é bastante conservador, com mudanças na alimentação, aumento na ingestão de líquidos e uso de medicação específica. O esperado é que a pedra seja expelida pelo corpo de forma natural.
Entretanto, em casos de cálculos maiores, o médico pode optar por adotar uma medida mais invasiva, como cirurgia e litotripsia (bombardeamento das pedras por ondas de choque).
Existe prevenção?
Como o organismo precisa de água para evitar a cristalização dos sais e a formação dos cálculos, a primeira regra de ouro é ingerir bastante líquido ao longo do dia. Além disso, maneirar em alimentos ricos em sal e oxalato é uma medida que ajuda na redução do risco do desenvolvimento do problema. Outras dicas importantes são: tomar cuidado com o consumo de alimentos que elevam o ácido úrico e se atentar ao uso de suplementos de cálcio.
Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde (Ministério da Saúde)
Confira também:
6 benefícios para se tornar doador de sangue
Quais são as sequelas que o COVID-19 pode deixar?
Declaração: Os transplantados poderão tomar a vacina?