A alimentação é uma das principais formas de cuidar de nossa saúde: todos sabemos que é importante o consumo de frutas, verduras, vegetais e que devemos evitar o excesso de alimentos processados e ultraprocessados, açúcares e gorduras.
Acontece que, de tempos em tempos, surgem dietas da moda, que prometem perda de peso acelerada, construção de massa muscular e ultimamente, várias surgiram com um foco em comum: O alto consumo de proteínas.
O que são proteínas?
As proteínas são macronutrientes que exercem as mais diversas funções em nosso organismos, como formação de músculos, tecidos, enzimas, hormônios, entre outros.
De fato, é uma substância essencial e deve estar presente na dieta de todos, entretanto, para uma dieta saudável, é importante equilíbrio e a falta deste é justamente o que pode acarretar problemas renais.
Quando o consumo de proteínas é um problema?
Antes de aderir a uma dieta com quantidades maiores de proteína ou até mesmo começar a consumir algum suplemento, é importante fazer um check-up e descartar qualquer alteração renal para evitar problemas futuros.
O consumo excessivo de proteínas, sem acompanhamento médico e ingestão hídrica adequada pode acelerar a taxa de filtração renal, trazendo sobrecargas aos rins, além dos resíduos na ureia, que podem evoluir para cristais e cálculos renais.
Qual a quantidade de proteína ideal?
A quantidade ideal de proteínas diárias é individual e única. É preciso acompanhamento nutricional para estabelecer um plano alimentar coerente com cada organismo e histórico médico. A ingestão indevida e excessiva de proteínas pode, inclusive, trazer outros problemas de saúde para além dos rins.
O acompanhamento nutricional e do médico nefrologista é essencial junto à execução de exames laboratoriais para avaliar quaisquer sinais de doenças renais preexistentes, já que se tratam de males silenciosos e que só são descobertos por investigação.