Autor: Web Designer

Quando se trata de cuidar da saúde do sistema urinário e dos rins, duas especialidades médicas desempenham papéis essenciais: Nefrologia e Urologia.

Embora ambas estejam focadas em questões relacionadas ao sistema urinário, elas possuem abordagens diferentes. E a equipe do Hrim preparou um artigo para sanar as suas dúvidas!

Nefrologia
A Nefrologia é a especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento das doenças renais.

Os nefrologistas são especialistas em diagnóstico e manejo clínico de condições que afetam os rins, seu foco é a avaliação da função renal, tratamento de doenças renais agudas e crônicas, além do acompanhamento de pacientes com problemas como insuficiência renal, glomerulonefrite, pedras nos rins, entre outras.

Urologia
A Urologia, por outro lado, é a especialidade médica que abrange tanto o aspecto clínico quanto o cirúrgico do sistema urinário em homens e mulheres, bem como o sistema reprodutor masculino.

Os urologistas são especialistas em diagnosticar e tratar uma ampla gama de condições, desde problemas urinários simples até condições complexas que requerem procedimentos cirúrgicos.

Enquanto os nefrologistas focam na gestão clínica de doenças renais, os urologistas podem realizar cirurgias para tratar condições como câncer de próstata, cálculos renais, infecção do trato urinário, doenças da bexiga e incontinência urinária. Além disso, eles também são responsáveis ​​por cuidar de questões relacionadas à saúde sexual masculina, incluindo disfunção erétil e infertilidade.

Embora as especialidades de Nefrologia e Urologia tenham abordagens diferentes, é importante ressaltar que muitas vezes as práticas em conjunto oferecem um cuidado abrangente aos pacientes.

Em casos de doenças renais que adotam abordagens terapêuticas, a colaboração entre nefrologistas e urologistas é fundamental para garantir um tratamento eficaz e personalizado!

No dia Nacional de Controle do Colesterol, é importante lembrarmos sobre os riscos associados ao colesterol alto e seus efeitos na saúde.

Embora a maioria das pessoas esteja ciente de que o colesterol elevado pode levar a problemas cardíacos, muitos desconhecem a relação direta entre o colesterol alto e a saúde renal. Por isso, a equipe do Hrim preparou um artigo para sanar as suas dúvidas!

Afinal, o que é colesterol?

O colesterol é uma substância lipídica naturalmente produzida pelo nosso corpo e também encontrada em alimentos de origem animal.

Quando os níveis de colesterol se tornam excessivos, podem se acumular nas artérias, formando placas que obstruem o fluxo sanguíneo. Essa condição, conhecida como aterosclerose, é um fator de risco para doenças cardiovasculares.

Qual a relação entre colesterol alto e a saúde renal?

Quando as artérias que fornecem sangue aos rins ficam obstruídas devido ao fluxo de colesterol, o fluxo sanguíneo renal é comprometido.

Isso pode levar a danos aos vasos sanguíneos renais, diminuição da função renal e, em casos graves, até mesmo doença renal crônica (DCR).

Como é feita a prevenção?

Para o controle do colesterol alto é importante a adoção de um estilo de vida equilibrado, com a prática de alguns hábitos, entre eles:

Dieta equilibrada
Opte por alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Evite alimentos processados e gordurosos que podem elevar os seus níveis de colesterol.

Exercícios físicos regulares
Pratique atividades físicas regulares, como caminhadas, natação ou corrida. O exercício ajuda a aumentar o colesterol “bom” (HDL) e reduzir o colesterol “ruim” (LDL).

Controle do peso
Manter um peso saudável é fundamental para controlar os níveis de colesterol. O excesso de peso está associado ao aumento do colesterol LDL e ao risco de desenvolver doenças renais.

Evite fumar e o consumo excessivo de álcool
O tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem aumentar os níveis de colesterol e afetar a sua saúde geral e renal.

Consultas médicas regulares
Faça exames regulares para verificar seus níveis de colesterol e pressão arterial. Consulte um médico para obter orientações personalizadas e monitoramento adequado.

Ao adotar essas medidas preventivas e controlar o colesterol, não estamos apenas protegendo nossa saúde cardiovascular, mas também garantindo a preservação da função renal adequada ao longo dos anos.

Lembre-se de que cuidar do seu colesterol é uma forma de demonstrar amor e respeito pelo seu corpo e pelo seu bem-estar!

No dia 28 de Julho, celebramos o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, um movimento importante para aumentar a conscientização sobre essas doenças e promover ações de prevenção, diagnóstico e tratamento, uma vez que, as hepatites virais são um problema de saúde global, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.

O que são hepatites virais?
As hepatites virais são inflamações do fígado causadas por diferentes tipos de vírus, sendo os principais os tipos A, B, C, D e E. Essas infecções podem ser agudas (curto prazo) ou crônicas (longo prazo), com consequências graves para a saúde, incluindo cirrose hepática, câncer de fígado e até mesmo morte.

Como ocorre a transmissão?
As hepatites virais podem ser transmitidas de diversas formas, dependendo do tipo de vírus. As mais comuns são:

Hepatite A e E: Transmitidas principalmente por água e alimentos contaminados, geralmente relacionadas a condições sanitárias precárias e falta de higiene pessoal.

Hepatite B, C e D: Transmitidas através do contato com sangue contaminado, como o compartilhamento de seringas, transfusões de sangue não testado, relações sexuais desprotegidas e de mãe para filho durante o parto.

Sintomas e diagnóstico:
Os sintomas das hepatites virais podem variar de leves a graves e incluem fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dores abdominais, icterícia (amarelamento da pele e olhos) e urina escura. No entanto, algumas pessoas podem ser assintomáticas e não apresentar sinais visíveis da doença. Portanto, é essencial realizar exames de sangue específicos para o diagnóstico correto.

A importância da prevenção e do tratamento:
A prevenção é fundamental para combater as hepatites virais. Algumas medidas importantes incluem:

• Vacinação: Vacinas estão disponíveis para prevenir as hepatites A e B. É importante garantir que você esteja em dia com as vacinas recomendadas.
• Higiene adequada: Lave as mãos regularmente, especialmente antes de comer ou preparar alimentos, e evite o consumo de água e alimentos contaminados em áreas de risco.
• Uso de preservativos: Utilize preservativos em todas as relações sexuais, principalmente se você não conhecer o status de hepatite do seu parceiro.
• Testes e diagnóstico precoce: Faça exames de rotina para hepatites virais, especialmente se você estiver em grupos de risco.

O tratamento das hepatites virais varia de acordo com o tipo de vírus e a fase da doença, por isso, requer uma abordagem individualizada e deve ser realizado sob a supervisão de um médico especialista, como um hepatologista ou um infectologista. O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento adequado e a prevenção de complicações.

A alimentação é uma das principais formas de cuidar de nossa saúde: todos sabemos que é importante o consumo de frutas, verduras, vegetais e que devemos evitar o excesso de alimentos processados e ultraprocessados, açúcares e gorduras.

Acontece que, de tempos em tempos, surgem dietas da moda, que prometem perda de peso acelerada, construção de massa muscular e ultimamente, várias surgiram com um foco em comum: O alto consumo de proteínas.

O que são proteínas?

As proteínas são macronutrientes que exercem as mais diversas funções em nosso organismos, como formação de músculos, tecidos, enzimas, hormônios, entre outros.

De fato, é uma substância essencial e deve estar presente na dieta de todos, entretanto, para uma dieta saudável, é importante equilíbrio e a falta deste é justamente o que pode acarretar problemas renais.

Quando o consumo de proteínas é um problema?

Antes de aderir a uma dieta com quantidades maiores de proteína ou até mesmo começar a consumir algum suplemento, é importante fazer um check-up e descartar qualquer alteração renal para evitar problemas futuros.

O consumo excessivo de proteínas, sem acompanhamento médico e ingestão hídrica adequada pode acelerar a taxa de filtração renal, trazendo sobrecargas aos rins, além dos resíduos na ureia, que podem evoluir para cristais e cálculos renais.

Qual a quantidade de proteína ideal?

A quantidade ideal de proteínas diárias é individual e única. É preciso acompanhamento nutricional para estabelecer um plano alimentar coerente com cada organismo e histórico médico. A ingestão indevida e excessiva de proteínas pode, inclusive, trazer outros problemas de saúde para além dos rins.

O acompanhamento nutricional e do médico nefrologista é essencial junto à execução de exames laboratoriais para avaliar quaisquer sinais de doenças renais preexistentes, já que se tratam de males silenciosos e que só são descobertos por investigação.